Reflexões acerca de uma relação

Primordial é entender que a outra pessoa terá qualidades, mas também defeitos.

O prato cheio da frustração é a ideia de encontrar o príncipe ou princesa dos filmes de Hollywood.

Como essas pessoas não existem, o resultado é sempre o mesmo, ou seja, é o desfecho trágico da relação.

As diferenças são naturais. Um parceiro deve complementar o outro, sem invasão do espaço ou imposição de submissão.

O relacionamento é uma proposta, um processo e que pode ser revisado quando necessário.

Assim, uma relação se torna duradoura quando é construtiva para ambos, quando os parceiros dão força para as atividades do outro.

Além disso, é preciso expor, desejos, incômodos, carências, para que a relação possa evoluir. Contudo, estar com alguém não significa ter posse do outro. Significa respeitar, confiar e não tirar a liberdade.

Durante o processo, podem ocorrer problemas, mas tais acontecimentos com a devida reflexão, podem culminar numa nova significação, um conhecimento renovado que permite superar e dar prosseguimento, com os devidos ajustes necessários.

É necessário “admirar o outro”, agir com equidade, admitir o que é injusto e reconhecer o direito do parceiro(a).

Outra pretensão absurda é a de intervir no modo como o parceiro(a) se porta, se veste, etc.

Entretanto, somente com atitudes se consolida uma relação. O discurso deve estar de acordo com a prática.

Enfim, não idealize nunca alguém perfeito. Tenha em mente que a vida a dois é construtiva e meio para usufruir do prazer da vida em comum.