Sou o que penso, o que escrevo e o que vivo.

Desde que passei a publicar aquilo que vinha escrevendo nestes meus já longevos anos, tenho algumas vezes recebidos propostas para publicar em livros os meus reles rabiscos, frutos do meu flutuante pensamento. Para que e porque, pergunto eu. Sou feliz assim e serei feliz sendo um simples amador e sem pretensão alguma de algum dia ser um algo a mais.

Resolvi publicar os meus alfarrábios aqui neste recanto, por pura insistência de uma de minhas filhas que gostava e ainda gosta de ler os meus pensamentos. A razão eu confesso que não sei, talvez seja pela convivência ou pelos ensinamentos que consegui passar a ela. No meu fraco raciocinar, acho que a vida seria bem mais fácil sem os famosos, pois em sua grande maioria, depois de adquirir a fama, passam a utilizá-la para a sua ostentação pessoal e muitas vezes pisando naqueles que o ajudaram nessa árdua jornada.

Ser famoso é ter responsabilidades dobradas, porque muitos passam a creditar naquilo que você diz, escreve ou faz. Não, eu não quero a fama, não quero ser notado, para não decepcionar ninguém. Se algum dia alguém enxergar em mim um modelo de exemplo, quero sim ser exemplo, mas jamais de ostentação, de uma nobreza falsificada e sim, de simplicidade e de como precisamos de muito pouco para sermos felizes.

Pra ser feliz primeiro temos que gostarmos de nós, de fazermos o que gostamos, de nunca machucar alguém com mentiras, com desprezo, mas sim, de utilizarmos do respeito e da honestidade com amor e, de amarmos acima de tudo a vida que levamos sobre a Terra. A simplicidade é a maior riqueza do espírito e por assim ser, eleva o corpo ao patamar do dever cumprido, por isso é que amo viver e viver no anonimato.

Sou o que penso o que escrevo e o que vivo, com a responsabilidade de não agravar ainda mais as dívidas que aqui na Terra vim resgatar. Talvez eu ainda tenha que aqui na terra voltar depois de cumprida a minha missão, mais algumas vezes, mas isso já é, uma outra história de uma outra vida carnal.