ELEGANS...

Fui, como sempre, ao compromisso de, ao menos, não faltar. Atitude constante que só é possível sentir quando, realmente, se faz presente o sentido.

Ontem havia um sítio...

Minha mente viaja tanto, e tão rapidamente, que a velocidade me leva a terras que tenho, posso, mas não cultivo...

Na abstração desse instantâneo de pensar, ponho-me a pausar a reflexão para explicar do meu conhecimento sobre “dendrobatídeos”, onde lembrei que, numa foto um “dendropsophus”, verde e amarelo, escondia-se na folha da mangueira, mas eu havia esquecido o seu nome específico.

Voltando ao sítio... Era lindo! Tinha incontáveis fruteiras e de vários tipos. Pude imaginar a delícia de cada uma pelos incontáveis sorrisos...

Sentei-me no inesquecível banco das melhores horas, sob mangueiras, e até apalpei algumas mangas...

Enquanto sorrisos se perdiam, a reflexão do momento eram os sabores gramaticais do colorido dos maracujás...

Neste momento, abro um parêntese para frisar que, tenho pelo meu imaginário uma atitude constante e respeitosa de análises, portanto não pude evitar a ideia de Maracujina ser com j ou g, ou de ser verde ou amarela, nem mesmo separa-las de todo esse contexto, até que fossem coisas-reais e diversas. Fotos comprovaram esse êxito. Fecho o parêntese.

Voltando ao sítio e, necessariamente, aos maracujás, provei o famoso suco do, já íntimo, “maracujá-da-caatinga”, e chega de maracujás...

Ainda sitiando o imaginário, na velocidade e no meu vício de sempre aumentá-la, dou-me a observar noutras fotos, na lentidão e na miopia de sempre diminuí-la, algo que nem pude enxergar... Fruto? Talvez... Mas, tudo é imaginação. Nunca se pode acreditar...

Às vezes temo a velocidade de mim nesse comboio de imaginação nesses passeios expressos...

Fim do passeio! Volto ao compromisso de não faltar... Mas, o que mais me intriga, é o nome da perereca que, eu vi, quase conheci, mas o nome não pude lembrar..