EM TEMPO...
Sinto o meu corpo dormente
Eu nunca retirei a armadura
Proteção dessa desventura
Que eu vivi inexoravelmente
Meus erros pareciam glórias,
Escárnio de espada e escudo
Tive estratégias como estudo
E arrependo de várias vitórias
Pisei nos corações que carrego
E segui aplaudindo o meu ego
Como quem nunca perdeu...
E para as almas que eu arruino,
Hoje só quero um verso genuíno
que acolha isso tudo que fui eu.