Caixa de Sentimentos

Cada um de nós tem dentro de si uma caixa de sentimentos, e como qualquer caixa, ela tem limite de espaço.

Essa caixa de sentimentos funciona assim: sempre que sentimos algo, bom ou ruim, nós guardamos dentro dessa caixa. Quando acontecem mais coisas boas, as ruins vão ficando no fundo, e nós, naturalmente, nos esquecemos dela. Quando o contrário ocorre, a caixa vai perdendo a beleza, e não sentimos mais prazer em abri-la, isso é o que eu chamo de "nó na garganta", você prende tudo dentro de si, quando o certo seria abrir a caixa e jogar todas as coisas ruins fora, e optar por só guardar dentro dela coisas boas, que te façam bem.

Não é fácil selecionar sentimentos pra pôr dentro da caixa, mas é necessário... Não há felicidade perene, mas também não há sofrimento perene. Dizem: "A dor é inevitável, o sofrimento é opcional". A meu ver, essa frase é uma inverdade. Como poderíamos nos machucar sem sofrer? A não ser que sejamos insensíveis criaturas, o que não é o caso. A dor é um fato e o sofrimento é inevitável. Mas cabe a nós determinar o tempo desse sofrimento, precisamos controlar nossas emoções, ou ela montará em cima de nós e nos fará escravos delas. Emoção é preciso, mas razão foi feita pra ser usada também. Não podemos permitir que nossa vida se torne um filme de drama, não foi pra isso que Deus nos criou e nos mandou pra esse mundo, pelo contrário, foi que pra que nós sejamos felizes, e que façamos da nossa vida um filme de comédia, pra que transformemos tragédias em risadas e muito bom-humor.

Ahhh, e a caixa de sentimentos? Só guarde nela o que presta, pra o que não presta existe a lata de lixo.