Ansiedade, a doença contemporânea

Todos os dias tento refletir o porquê de todas as responsabilidades da minha vida, serem um fardo tão pesado. Tudo se torna uma autodestruição. São noites sem dormir, coração acelerado e ansiedade extrema. É fato que alguns conseguem lidar com isso melhor que outros. Contudo, parei e cheguei a conclusão que isso não diz apenas sobre mim, mas sobre a sociedade. Somos julgadores, nos cobramos demais e o impacto que isso causa no outro é muito grande.

Às vezes enxergo a ansiedade como uma questão irreversível, já que a dinâmica da vida não dá tréguas. Parar e respirar parece algo extremamente banal, perto da dor e do sofrimento que tal doença pode trazer. Ademais, a ansiedade é uma epidemia, só não sofre desse mal quem se afasta completamente da sociedade e da dinâmica capitalista em que vivemos.

Taís Alcantara
Enviado por Taís Alcantara em 18/04/2018
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