para você que nunca amou

você é um tipo de gente muito comum , que morde a lingua em pré julgar coisas, que despreza formas e maneiras pra te agradar;

só eu mesmo pra te desculpar;

você vai sempre me enganar;porque parece ser verdade

com esse seu ar falso de querer bem ;

você não pode ver o valor de ninguém, enchergando só uma metade;

Se você me encontrar por aí chutando o nada , revoltado;

é por que naõ tenho sorte no amor , e por isso ajo que nem mau criado;

será que eu sou um cara certo ou não ; com o meu pensamento , que voa pelo chão?

onde estarei no claro ou na escuridão?

pra tudo existe um nada em se perder por alguém que se ama;

eu sou um cara vazio querendo o quente nas noites de frio deitado na cama ;

você cuida de mim eu não vejo nada vivo ao redor do meu quarto ;

eu sou um cara egoísta e ruim esperando a mão que vai me mudar e os avisos certos pra me guiar ;

sei que um dia vou encontrar talvez do outro lado da rua ou nos avisos da lua;

são sonhos que eu tenho acordado ;em ser um cara amado;

eu sou um ser redículo por amar as luzes do céu ;

e as luas brancas sem véu;

As horas que guardo de bom são eternas ;

É incrível pra mim você achar que romantismo é coisa da idade das cavernas;

são as pernas que acompanham um poeta na solidão ;

vocês não mudam em nada;

e eu também não.

Mas falar da vida é maneira de alerta-los sobre todas as feridas , que criam caminhos e cicatrizes de dor , por você ser pequeno ;

ou seja, pra você que nunca amou.

paulo manuel silva
Enviado por paulo manuel silva em 01/09/2007
Código do texto: T633898
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