A Paz Verde

Sentimentos e almas meretrizes

No mar de um deserto sem fim

Momentos escrupulosos e infelizes

Que recusam mostrar-se assim.

Quinhentos oceanos de vícios,

Céus com fragrância de petróleo queimado

Mundo… armazém de desperdícios,

Florestas com o corpo cremado.

Desejos ecológicos,

Vidas perdidas no destino

O debater da baleia em mares oceânicos

Arpões varados aos olhos de um menino.

A floresta que arde por negligência,

Por um fósforo que cai aceso,

Tal como que se debate com a demência,

Que não vive com tamanho peso.

Grande jornada a do sofrimento,

Que nós, tristes, fazemos para viver,

Ganância, egoísmo e tormento

Existência de que insistimos padecer.

De alguns a ignorante bondade,

Com medo de mostrar a cara,

De outros a vaidade com maldade

Que mostra não vergonha e nos separa.

sumadartson
Enviado por sumadartson em 03/09/2007
Código do texto: T636192
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