O DRAMA DO ELEITOR

Angústia a invadir a alma do trist’eleitor

A qu’ele se perde de tempos em tempos

E sempre

Nas mil balelas de tantos embusteiros

E como baralha-se!

E, deste modo, em tal grau se desnorteia

“Em quem confiar?”

Ao que, portanto a si mesmo pergunta... sem saber

Oh, triste condição ao qu’agora s’encontra:

Não de se saber em quem melhor irá, pois el’eleger

Porem, sim no menos duvidoso

Par’assim, não se dizer... no menos pior de todos!

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 12/09/2018
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