SEMPRE SERÁ SOBRE AMOR

Não é sobre sul ou norte, branco ou preto, rico ou pobre, amor ou ódio... Talvez seja sobre amor, amor incondicional, sem opositores. Talvez seja sobre aprender a amar, uma lição sendo passada a todo planeta como um teste para saber sobre o nível de humanidade presente em nós Humanos.

Quando um negro se torna cientista, por exemplo, ele lembra aos humanos inconscientemente que todos os negros que vieram antes dele tinham potencial psicológico para serem cientistas, acadêmicos, entre outros. Essa possibilidade quebra a teoria de superioridade de uma raça e expõe a nossa crueldade para com nosso semelhante.

Quando um homossexual se torna um escritor, por exemplo, ele lembra aos seres humanos inconscientemente que todos os homossexuais que vieram antes dele tinham potencial psicológico para serem poetas, músicos, entre outros. E isso expõe a crueldade de seres humanos com seres humanos.

Isso acontece com todos os marginalizados na nossa sociedade, mulheres, pessoas com qualquer tipo de deficiência, latinos... Eles nos mostram o que queremos esconder, o que queremos negar, a maldade que veio dos nossos antepassados e talvez por isso ainda exista tanto conflito. É o velho mundo brigando com o desconhecido, tentando voltar para o ambiente que apesar de cruel possuía uma certa “normalidade”, leis que “funcionavam”, valores que “faziam sentido” apesar do preço a ser pago (a desumanidade).

Mas o mundo mudou. O velho mundo não parece mais funcionar, todos os dias temos provas disso ao nosso redor e se formos sinceros conosco e perceptivos sentiremos isso até dentro de nós. Talvez esse seja o nosso chamado, o último chamado, o “Apocalipse” para deixarmos as diferenças ilusórias que nos separam de lado e abraçar o amor incondicional. O amor incondicional que une ao invés de separar, que acolhe ao invés de rejeitar, que transforma ao invés de matar.

É esse sentimento que traz a tão sonhada paz. E se ainda não nos for possível amar que a aceitação do desconhecido nos encontre, que ao invés de resistir possamos fluir e nos permitir que o amor incondicional nos pegue pela mão e nos leve em direção a luz, porque ao final é sempre para frente que se anda.

Maria Destemida
Enviado por Maria Destemida em 25/10/2018
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