Máscaras sociais.

Em uma sociedade em constante mutação o indivíduo é cobrado permanentemente por sua inserção em tal meio. Esse sistema social apresenta estratificações, diferentes momentos e pensamentos a fim de diversificar ainda mais o nível pragmático de comunicação. Para inserir-se de forma eficiente nessas diversificações o indivíduo se apresenta em máscaras, na teoria psicanalítica, Carl Gustav Jung denomina de “persona” as variações de comportamento.

A modo superficial as máscaras são encaradas de forma negativa no conceito social, são preconceituadas como bloqueio do interior, mostrando uma falsa formação da apresentação.

Em teoria, observa-se as máscaras como inevitável ao ser, é a forma de comportamento a diferentes situações e meios. O indivíduo possui um simbionte diferente a cada momento onde o seu comportamento pretende-se adequar, em outras palavras, a “persona” é o modo com que o indivíduo se porta em situações diferentes, é a máscara que ele veste para adequar-se a tal situação.

Espera-se do sujeito uma maior quantidade de variações e adaptações. Quanto mais vasto for o número de comportamentos melhor será sua aceitação na sociedade. Saber circular e escolher corretamente as atitudes adequadas em determinado subsistema representa o ideal para o ser. O comportamento “camaleônico” insere uma verdade interior comportamental da pessoa na realidade cotidiana, mas que não representa a totalidade do particular. A identidade não é uma reação exterior única, mas sim, o conjunto dessas reações nas diferentes ocasiões.

O comportamento “camaleônico” insere uma verdade interior comportamental da pessoa na realidade cotidiana, mas que não representa a totalidade do particular. A identidade não é uma reação exterior única, mas sim, o conjunto dessas reações nas diferentes ocasiões.

A problemática está presente na questão da aceitação de somente uma máscara, de um tipo de comportamento em qualquer fatia social, o que remete ao isolamento. Não aceitar diferentes culturas, gostos e costumes é a representação de um problema em um sistema exigente.Escolher a máscara certa para o momento certo e saber circular e trocar quando necessário, sem unificação de ideais, é o necessário para o convívio social.