NADA SILENTE (Série Reflexiva Mente) ROBERTA LESSA
Quando pede-me silêncio, ouso atenuar seus ouvidos de meu poetar: as palavras em mim se agigantam e não mais se bastam em meu pensar, assim nada sou sem minhas métricas rimas.
Perdidas entre loucas frases as sílabas se reencontram na escrita para tantos proscritas, para outros tantos ainda por se completar...
Resta-me então a desobediência literária e em liberdade a poesia não mais se traduz em palavras estáticas, mas como um pulsar inquantificavel e incabível na mente de quem poeta.
Quando pede-me silêncio, ouso atenuar seus ouvidos de meu poetar: as palavras em mim se agigantam e não mais se bastam em meu pensar, assim nada sou sem minhas métricas rimas.
Perdidas entre loucas frases as sílabas se reencontram na escrita para tantos proscritas, para outros tantos ainda por se completar...
Resta-me então a desobediência literária e em liberdade a poesia não mais se traduz em palavras estáticas, mas como um pulsar inquantificavel e incabível na mente de quem poeta.