EM LAGOA GRANDE

EM LAGOA GRANDE

Lagoa Grande, um oásis de histórias...

No meio do nada, o tudo.

O calor humano de novos e velhos amigos;

o aconchego dos sorrisos encantados.

Da minha parte, pelo meu silêncio, ou melhor,

pela minha zoada.

O meu silêncio deixa-me livre das

consequências das minhas palavras.

Já o tinir do meu triângulo, ahhhhh, esse alcança os corações.

Bate no num compasso infantil, belisca a euforia guardada.

Hoje feliz, amanhã também feliz.

Sorrir de mim mesmo, descarregar

as tensões ou as pressões do mundo.

Acordar, rezar, alimentar os bons pensamentos.

Pela janela, no aconchego do QG,

observo o verde que se contrasta

com o escuro da noite passada...

Um olho oval, uma paisagem, mil cachos de uvas,

entre mil e um sonhos.

Um rio, com suas imensidões de detalhes.

O champanhe servido de forma ímpar nas águas daquele Velho Chico.

Ao entardecer, o por do sol.

Com o melhor, Rio Sol, a sanfona, o triângulo,

as deliciosas comidas, as famílias, a melhor champanhe,

os vinhos inesquecíveis... Em paladares ainda imaturos.

O aroma da felicidade nos convidando a viver plenamente.

Alguém ainda disposto a ouvir...

Aquele som que produz um gostinho de continuação.

Na sala de reboco, um carnaval, só alegria.

E com alegria aguardo que chamem, o nome doce, o Coroné .

Não citarei nomes, para não esquecer ninguém.

Quem não amou uns aos outros, ou não aprendeu um pouco mais,

nesse encontro?

Relatos e poesias misturam-se na euforia do amor.

O que nos resta desse encontro, além de histórias?

Os agradecimentos. A Deus primeiramente,

aos organizadores a quem impecavelmente se

desdobraram para a realização desse encontro e as pessoas

que deixaram seus encantos.

A gestação da ideia, um plano, o incontestável, incansável trabalho,

o nascimento, o sucesso.

Para selar com chave de ouro, o tesouro que todos procuram,

está em cada coração. No meu, vou levar para sempre,

até que Deus permita, cada sorriso que encontrei,

os olhares de cada um, um amigo a mais que conquistei,

num lugar surpreendente, foi aí, foi quando estive em Lagoa Grande .

O Coroné.

De Orlando Oliveira em 29 de abril de 2019.