Duplicidade.

Há apenas uma vida. Sonhos, desafios, derrotas e vitórias. Há apenas uma vida. Desejos, lutas, sorrisos e lágrimas. A vida passa tão depressa, que essa frase acaba se tornando um "clichê". Quantas vidas dos "outros" estamos vivendo? O sonho do outro, a conquista do outro, a dor do outro. E eu? A minha dor, meu sonho, minha conquista, minha luta. Ás vezes no meio da nossa caminhada, conhecemos pessoas e resolvemos viver " a vida delas", e a nossa vida se torna plano secundário. E aí? A vida passou, o sonho acabou, a lágrima secou, a dor passou, a derrota surgiu, a vitória não veio, por quê? Por que o tempo se torno escasso para viver o meu "eu", viver o "outro" tornou o centro da minha vida.

Há apenas uma vida. Olhar o próximo com amor, misericórdia, carinho e respeito é maravilhoso, mas é possível fazer tudo isso e esquecer de si? Como amar o outro, se o amor próprio se tornou secundário?

Há apenas uma vida. Ela merece ser vivida, respeitada, aproveitada. Quantas portas você fechou por não viver intensamente? Quanto tempo perdeu por não se amar o suficiente?

Há apenas uma vida, aproveite o agora, e viva, simplesmente viva!

Bia Mortari
Enviado por Bia Mortari em 26/05/2019
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