Eu, escritor.

Sim, eu cometo erros de português e as vezes de concordância, sim eu me perco nas pontuações, acentos e tenho uma preguiça enorme de ler ou reler, mesmo assim eu não consigo parar de escrever. Eu necessito botar pra fora, extravasar, sentir que de certa forma ainda estou vivo. Eu preciso deixar que as palavras me conduza conversar comigo mesmo, me criticar, me despir e me ver frente a frente a imensidão desse oceano de palavras... Palavras que as vezes perdem o sentido no silêncio do quarto, onde o ''nada'' é bem mais atraente e expressivo... Onde o ''nada'' faz bem mais sentido do que sentar no divã, e me ouvir falar. Sim, eu cometo erros grotescos, e nem por isso deixo de errar, nem por isso deixo de escrever... embora possa passar dias sem por no papel uma virgula que seja. Embora eu esteja vazio.