Para quando você voltar
Um dia ou dois e você decide
Que o mundo aqui está o caos
Aquilo que era o caos antes
Era tudo que ainda não estava pronto
E a bagunça do ser humano é viver com seus medos
Os medos que carregam atrás das costas e na alma
Infortúnio de uns tantos que cansaram da solidão mas só querem seguir sozinhos
Cheios de eles mesmos, de repente resolvem regressar
Aos seus lares, involuntárias convivências e permanências
Tinha tudo para estar longe e em outros lares e lugares
Prefere se ausentar da rotina quebrada e consertar os desejos
Anota tudo outra vez, de trás para frente e veja aonde você está
Em meio a pandemia e desespero, desperta o sujeito confuso
Bem mais arrependido do que satisfeito
Muito menos decidido, sem saber se vai ou se fica
Se ficar, não saberá onde está
Se for, apenas estará.