Complicar é simples, mas simplificar é complicado.

Por que as pessoas gostam de complicar o que é simples?

Não sei ao certo, talvez seja da essência do ser humano complicar as coisas, se for, acho que eu sou “do contra”. Se há dois caminhos: um reto e outro cheio de curvas, por que escolher o cheio de curvas?

Será que sou o único que escolheria o reto?

Às vezes me pego pensando nisso, talvez seja mais prazeroso chegar a um objetivo passando por dificuldades do que alcançar o mesmo objetivo sem maiores problemas. “O que vem fácil, vai fácil”. Se tal ditado for verídico, faz jus à escolha do caminho cheio de curvas.

Talvez eu tenha que me render, vou pensar mais, eu particularmente nem penso duas vezes, sempre simplifico as coisas, é do meu instinto, deverei então lutar contra meu instinto?

Há tantas “coisas” que gostaria de ser e não sou, mas há também, “coisas” que gostaria de ser e sou (entenda “coisas” como qualidades ou falta de).

Também há a outra face da moeda, tem “coisas” que sou e não gostaria de ser, e também há “coisas” que não gostaria de ser e dou graças que não sou (agora entenda “coisas” como defeitos ou falta de).

Ser? Ou não ser?

Só bagunça mesmo...

Ser cômico faz parte da minha essência, acho que certos fatores vão estar sempre presentes e outros sempre ausentes na sua personalidade e por mais que você tente mudar, não irá conseguir.

Simplificar? Ou complicar?

Talvez dependa da situação, será que há certos momentos para cada ação?

Então quando é que devo simplificar?

E quando deverei complicar?

Esse texto era pra ser simples, não sei bem ao certo, mas acho que ficou complicado...

Por que achei melhor fazer ele complicado?

Por que não passei a idéia que tinha na mente de forma simples?

Por que fiz tantas perguntas retóricas?

Complicar? Ou simplificar?

Que porcaria...

Adriel Baptista
Enviado por Adriel Baptista em 21/10/2007
Reeditado em 28/02/2009
Código do texto: T703060