EM MONTE GORDO

ASSIM, MONTE GORDO...

Um lugar, um relicário, o caule da perfeição... Encontramos amor, encontramos corações,

os coloridos, os transparentes. Todos parentes de corações.

O verde da natureza transborda numa imaculada paz, reflete a essência do organismo absoluto. Acauã, cantador de se fazer novas amizades...

Chegamos com o propósito de virar o ano.

Numa nova experiência... Im natura reenergizante. Que venha o ano novo.

Corridas frenéticas, sorrisos soltos entre ferruadas de

marimbondos, abelhas, arapuás... Traquinagem de homens-menino, brincadeiras de Rambo.

Lubrifica-se as astúcias dos inusitados momentos.

Corre corre, Ferro Doido, Coroné, parente, pastor, nem a pastora escapou.

Tudo de graça, fazia a graça. Os ideias jamais morrem...

Quebram-se as regras, amplia-se o espaço. Aquele intrínseco e alimentador.

No jogo sem ritmo, o importante é jogar. Então um vendaval, arrasta árvores, como tbm multidões.

Há a calmaria...

Meu amor superou todas as expectativas.

Só podia ser a minha Maria Bonita. Embonitece meu viver....

Valeu os nossos sons, em coral de vozes, encantam, cantam, soltam seus acordes animados.

Gratidão...

Um elo firmados na interação, viajantes aleatórios, movidos pela fraternidade. Impulsivos, amados, em rodas de confraternização, e a zabumba vai no compasso da harmonia. Uma cadência coronária.

O pão sempre ofertado, doado, recebido e abençoado. Preces nessa semeadura.

Percebeu que as melhores coisas da vida são gratuitas?

Abraços, sorrisos, beijos, família, amigos, dormir,

risos e boas lembranças.

Ah! lembre-se, o mundo fica mais bonito quando

a gente carrega coisas boas no peito.

Em Monte Gordo, não tem como escapar!

Quem veio saiu um pouco mais gordo, recheado de conhecimentos, no exemplo da irmandade.

Feliz 2020 e se Deus permitir um dia voltar.

De Orlando Oliveira. Coroné .