• CONVITE ²

Moça, aceita o convite, não pensa muito e fecha os olhos, talvez beijar seus sorrisos até você sentir vontade de tirar a roupa, ou beijar seu sorriso até o umbigo faça algum sentido. Aceita o convite e segura minha mão, a vida não oferece certezas, ou respostas lógicas e sensatas, mas depois de tanto tempo, aprendi que a loucura é que salva de uma vida monótona e aborrecida, de rotina, pré conceitos e preconceitos. Embarca na minha loucura e talvez desfilar de salto alto e camisão, tomar um banho de vinho, seja mesmo tudo que seria preciso para descobrir que cada capítulo da vida, que cada momento da vida exige a coragem de mudar, de procurar a felicidade nos detalhes, nos pequenos gestos, mesmo nos encontros e desencontros. E confesso, é difícil não pensar que seria diferente do que pode ter imaginado ou pensado ser, porque fico encantado com seu sorriso, fascinado e seduzido por esse brilho no olhar. Moça, aceita esse convite, ainda que pareça loucura, que pareça não fazer sentido, porque de repente, na incerteza e na dúvida, do que iria ser, de como seria, iremos descobrir que perdemos tempo adiando esse encontro, evitando um momento de estarmos juntos e, enfim sós. Moça, aceita o convite, não pensa em mais nada, fecha os olhos, e deixa acariciar sua pele com a ponta dos dedos, marcar com suavidade e delicadeza os desejos e vontades que sinto quando observo você. Permita sentir o gosto do vinho, ao sorrir, e deixa sussurrar no seu ouvido, confessar o que ainda não pude dizer, mas queria que pudesse sentir, que quisesse viver. Nunca pude fingir meu interesse, minha vontade e desejo de chegar mais próximo, de sentir seu perfume, e descobrir e sentir que seu sorriso e seu olhar “f*de com meu juízo, faz querer descobrir quanto seria prazeroso e excitante dormir e acordar com você. Moça, aceita meu convite, fecha os olhos, e segura minha mão, tenho um cenário perfeito para ver sua melhor versão, aquela que ninguém conhece e pode ver, e que quero descobrir, quero ter você na memória do coração, no cheiro da pele, no gosto nos lábios e na ponta da língua, marcada e tatuada como fosse uma impressão mais íntima de quem é você. Aceita o convite, pensa ser uma intimação, que não pode negociar, aceita o convite, e foge comigo, f*de meu juízo de vez ao sorrir para mim, ao deitar no meus braços, e sente meu coração descompassar, sem poder negar, que sempre quis esse momento, deixar esse tormento de imaginar como seria descobrir em seu olhar, um sorriso que ninguém pode ver, uma mulher em você, que ninguém ainda pode conhecer. Aceita meu convite? Para de pensar, que a vida fica mais prazerosa e excitante, mais bonita, quando perdemos a ilusão de que podemos controlar tudo, de que iremos ser para sempre quando na verdade, não somos. Somos momentos, somos os momentos bons aproveitados e apreciados, somos a lembrança boa de um abraço, de uma viagem, de um loucura qualquer em uma rede sob as estrelas, a beira mar em uma madrugada, quanto tudo começa a fazer sentido e possuir significado além da rotina e dos compromissos, que acaba por tingir de cinza, e fazer enxergar a vida em preto e branco. Moça, aceita o convite, e deita próximo de mim, bem aqui do meu lado, abrace a loucura, a vontade, os desejos que existe em você, não tenha medo, não irei solta sua mão, e desafio a não sentir medo do que quer viver. Aceita o convite, e deixa namorar você, ficar enamorado de seu coração e alma, levar você comigo por onde meu caminho seguir, não prometo ser a “pessoa certa”, não prometo ser o “príncipe encantado”, mas pode confiar, mesmo acreditar, que vou procurar ser o melhor de mim para você. Aceita esse convite, moça! Não quero uma aventura, não quero nada que não tenha um compromisso, com o brilho do olhar e de seus melhores sorrisos, que faça você desejar e querer estar próximo e junto de mim, seja em qualquer situação. Aceita o convite, moça! A vida não oferece certeza, não oferece respostas exatas, não oferece nenhuma garantia, mas fica muito monótona para quem sente medo de viver, fica com medo de arriscar, de sair da zona de conforto e de enlouquecer as vezes. Aceita o convite, moça. E f*de de vez meu juízo com esse sorriso, convida para sua cama, deixa beijar sua pele desnuda, até sentir arrepiar na ponta dos dedos, deixa provocar seus sentidos, ouvir cada murmúrio e gemido como uma confidência e confissão sob os carinhos e caricias de minhas mãos. Deixa namorar seus sorrisos, antes de dormir, e porque não deu certo antes com alguém, que não vai dar certo agora, porque acredite, não precisa ser perfeito, ou para sempre, mas pode ser prazeroso e excitante, pode ser bom agora. Não sinta medo, aceita o convite, moça! Quanto tempo foi perdido, por sentir medo de viver, do que não iria dar certo, do que pode ser difícil de fazer. Aceita o convite, e f*de meu juízo, desfilando seus sorrisos, deixa por um segundo olhar para você, como fosse uma obra prima da minha imaginação, faz esquecer que é intocável e querer chegar mais próximo de você, provoca a vontade e desejo de sentir seu cheiro, seu perfume, seu gosto, desvendar e decifrar seus desejos e vontades, e perde a vergonha e pudor, e sussurra e murmura em meu ouvido, o que faz eriçar a pele e arrepiar seu coração e alma. Aceita o convite, moça! E sai da minha imaginação de uma vez, tira minha calma ao tirar a roupa, ao olhar para você com um olhar de desejo, de que pode não ser para sempre, mas vai ser bom pelo tempo que puder ser, que quiser que seja, que soubermos apreciar e aproveitar juntos, nossos momentos, nossa intimidade e cumplicidade, mesmo a saudade quando estivermos distante, separados pela distância. Aceita o convite, moça! Não pensa, e fecha os olhos, deixa as dúvidas e incertezas para amanhã, quando não arriscamos não podemos reclamar do tempo perdido, ou do que não pudemos viver. Faz tanto sentido para mim, segurar suas mãos e em seus quadris, caminhar do seu lado, e conhecer seus sorrisos, provocar e atiçar seus desejos e vontades, fazer de você uma boa inspiração para dormir com aquele sorriso inegável de que é prazeroso e excitante ter você comigo. Aceita o convite, moça! E f*de meu juízo, ao sorrir e rir ao chegar, ao não sentir intimidada pelo medo, pelo receio e pelo que pode lembrar de não ter sido prazeroso em sua vida, aproveita e enlaça meu pescoço, convida para tomar banho com você, para sentir sua pele na palma das mãos, de ouvir seu coração descompassar enlaçada no meu abraço. Moça, chega mais próximo, e ouve meu coração murmurar e sussurrar em seu ouvido, ao descobrir que esse encanto e fascínio, sempre foi um querer silencioso e sentido, de estar com você, de ver seus detalhes mais bonitos com capricho e em detalhes. Perde a noção do tempo, perde a razão, perde o que quiser, mas não deixa perder o sentido e significado de querer estar próximo de você, enlaçado e encaixado de um jeito que fica impossível não sentir a vida entrelaçadas por um destino inexplicável. Perde esse medo, e aceita o convite, moça! Não precisa fazer sentido, não agora! Porque a vida é incerta e duvidosa demais, e nessa equação de começo e fim, podemos aproveitar o intervalo entre a chegada e a partida, e não ter que arrepender ou lamentar as oportunidades e possibilidades perdidas por medo de sentir e viver. Aceita o convite, e segura minha mão, talvez a beira do abismo, quando parece ser o fim do caminho, que descobriremos que temos podemos voar, ao perceber que a noção que precisamos ter do sentido da vida, não seja como iremos viver, mas quem escolhe viver ao nosso lado, quem escolhe caminhar ao nosso lado, quem decide por querer estar ao nosso lado, não para sempre, mas pelo tempo que for prazeroso e excitante, que possuir significado e sentido sentir e viver.

• Damien Lockheart ²

DAMIEN LOCKHEART
Enviado por DAMIEN LOCKHEART em 27/08/2020
Reeditado em 27/08/2020
Código do texto: T7047827
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