Deus, livra-me de mim mesmo!

Livrai-me senhor dos meus inúmeros erros

Livra-me das consequenciais das minhas bestialidades

Perdoa, meus maléficos pecados escondido

Livra-me de mim mesmo.

Estou a orar

Para me curar

Para que possa discernir

Os acúmulos de transgressões que aflora em minha alma

Sou somente, aquilo que sou

Sem capas nos tornamos corvos criminosos

Das ilicitudes que postergamos

E em segredos escondemos em nossa consciência

Nenhum homem é capaz de ser Santo

Nenhum homem pode dizer o que é bom

Nenhum homem um dia não sofrerá

Das chagas deixada por esse cósmico

Que outrora nos leva a julgar

Nada mais somos do que sombras

De nossos verões passados

Presente de pegadas

Futuros inimagináveis.

Rogo a Deus que perdoe

Meus atos, minha falta de fé

E minhas asneiras espalhadas pela poeira

Desse universo que percorro a viver.

Oro, para que eu possa ser forte

Que possa enxergar acima do meu corpo

Que eu não me perca, em mim mesmo

Oro para que eu não seja um fracasso da minha própria alma.

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 31/03/2021
Reeditado em 15/06/2021
Código do texto: T7220412
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