Tempo difícil, nada na frente

A tormenta das verdades ali entubadas

Não confunde o percurso do ribeirinho

A alma atirada parece coisa do destino

Conhece a beira calhada das correntes.

Os cegos enchem os olhos de sabedoria

Incentivam moradias ao olhar a menina

O céu encoberto leva chama aos trovões

A máquina enche a espécie na cabeceira.

A leitura do poder ordena, destrói a mente

Talvez, durma desesperado pelos estragos

Seja difícil despertar rodeado nas dúvidas

Há muitas desordens impenetráveis na dor.

O mundo vegeta para o centro das mortes

As coisas abraçam caminhos desajustados

Não se sabe qual o futuro carrega a cabeça

A irrealidade marca medo aos pensamentos.

A alma feliz navega orgulhosa no seu tempo

Pede no silencio rubras homenagens ao amor

Não se desespera apenas por sonhar acordada

Apossa da dor quando se vê solitária no corpo.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 01/04/2021
Reeditado em 01/04/2021
Código do texto: T7221407
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