Então, tudo se fez pequeno diante daquele piscar d'olhos. Sutil e sensual. Aí, o mundo à sua volta parou( ou se acabou ?). Pouco importava. Apenas aquela dormência indolente( ou insolente?) dominando os sentidos e permitindo que a inércia, ao sabor dos prazeres vis, lhe oferecesse o leito do ara. Enfim, deu-se em sacrifício de amor, pela sublimação, mesmo que a serviço da submissão. Tudo isso à conta d'um piscar de olhos. Num estalar de dedos. No sibilar do chicote.