Um dia cinzento
O mar exausto caía
Sobre a praia escura,
Deixando a leve teia de uma nova onda,
Se repetir pelo bate do Relógio.
Na areia um banco, humilde e torpe...
Sentei-me nele e esperei.
Fechei os olhos e duas gotas de água
Me escorreram pelo rosto,
Percorrendo, mais uma vez,
As ruelas murchas da minha anatomia.