As duas Faces do Mar

Óh mar de ondas branquinhas

Óh mar de ondas gigantes,

Em seu vai e vem incessante

Inspira os poetas e os amantes

E quando o sol vai se pondo

Num instante de calmaria

Deixa seu rasto na areia

Anunciando o fim do dia

À noite o barulho do mar

Quebra o silêncio do sonhador

Que arrisca palpites em seus mistérios

Segredos que guardam o ódio e o rancor

Do navio de guerra com a viagem incerta

Guerrilheiros que partem por uma missão

Derramam o sangue por sua pátria

Trocando tiros com o próprio irmão

O que pensar de um soldado

Que volta pra casa com honraria

Por ter afundado um navio inimigo

Inocentes vidas, reconhecia

Se a medalha vem com a morte

Jamais quero esta honraria,

Tenho paz em meu coração

Estou com Deus em sintonia...

João Luis de Oliveira
Enviado por João Luis de Oliveira em 30/01/2022
Código do texto: T7441206
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