O sentido da existência
É estranho como nossa percepção e concepção sobre o sentido da existência se molda ao longo dos anos….
Ao longo do meu processo de evolução nessa existência, já atribui os fatos a acontecimentos astrológicos, sobrenaturais, a força do pensamento. Enfim, todos esses processos e concepções, me fizeram chegar ao questionamento de quem eu sou de fato e o sentido da minha presença em toda essa orquestrada engrenagem infinita de possibilidades que se chama vida.
E nessa arrebatadora busca pela resposta sobre quem sou eu, me deparei com o conclusivo pensamento de que nada mais sou do que minhas memórias, impulsos nervosos devidamente alinhados, substâncias químicas, desencadeando e reprimindo emoções em uma sintonia perfeita.
E o que seríamos nós sem essas memórias, seres incapazes de se ligar emocionante aos outros? Ou máquinas vivendo isoladamente em sua individualidade sem dar sentido à sua existência?
E é isso que faz esse intervalo de tempo que chamamos de vida ter sentido, as memórias que criamos, as memórias em que estamos presentes de outros indivíduos.
E a pergunta que deixo aqui, qual o tipo de memória que você está ajudando a construir em outras pessoas? De fato ela faz a existência desses indivíduos ter sentido?