Condomínio de aquários.
O vento soprava dentro dos cabelos, um cheiro quente de verão invernoso.
Ensolarava as nuvens o reflexo azul anil, no céu oceano, sem horizonte, sem fim.
Eram gotas de pétalas, rodamoinhos de sonhos emaranhados.
Dentro da beatitude de uma alegria livre, constantemente selvagem.
Sonoros sorrisos envidraçados, brilhantes olhares acortinados.
Passagens gravadas no tempo a todo instante, em borbulhas de saudades e exaustões.
Minúsculos, feito aquários, que represam momentos de vidas.
Feito caixa de jóias de vó, que guardam singelas lembranças, do passado, que foram presentes.
Um peixe em cada bolha, nessa praia do sul...rs.