morte lenta.
Um café e um cigarro.
Aflições e angústias; ambas fazendo-me companhia na sacada vazia.
Trago a fumaça na intenção de preencher o vazio que deixaste.
Um, dois, três cigarros.
Quantos mais até sentir-me inteira novamente?
Um maço já não é suficiente; busco por diferentes maneiras de desintoxicar-me de ti.
Domino a arte de substituir um vício pelo outro; de qualquer forma, já me mataste por dentro.
Morri tantas vezes que parei de contar; lembro de todas enquanto seguro a arma entre meus dedos.
Puxo o gatilho um pouco por dia. E de novo, de novo, de novo.
Mato-me lentamente para renascer das cinzas feito fênix; renovada, curada e completa.
Não deixarei tu ser o motivo de minha morte mais uma vez.