O sentido da vida

O sentido da vida, de ser, sempre me motiva... Dar seqüência na caminhada! Deve ser um aprendizado e cura intermitente no chão batido da sofreguidão. Trechos ora lamacentos, ora secos com raios de sol afastando a penumbra com periferias verdejantes, ou tolhidas pelo cinza do inverno. Os ciclos passam rápido, em intervalos dos anos pungentes de muitas expectativas que se foram. Basta olhar no retrovisor do tempo, tudo passa rápido, pois o tempo tem o seu ritmo, sem aceleração. O vozerio das lacunas também passam, e ficam como ecos no imaginário, como a geografia do espaço físico... Estão lá... Não adianta retroceder, pois as coisas e significados da era passada desapareceram nos rastros da historia de cada um. Restaram à lápide com inscrição tumular, a data da chegada e o dia da partida. Tem choros, alegria e lamentos, Mas no fim tudo termina bem para a alma que entende o sentido da vida. Acontecimentos situações e circunstancias serviram apenas para ser mais um tijolinho na construção da alma. Um pedaço de saudade sem dor que ficou no muro das lamentações, com pedidos em papel de pão, incrustados nas frestas em forma de preces. Ainda há a oportunidade de ver o que passou na fotografia das memórias.

Depois de tudo, resta disse: Valeu à pena! Apenas viver a vida e entender o sentido, sem rasgar o véu da emoção. Resta apenas para dizer: Valeu à pena viver a vida como ela veio! Esse O que ficou! O que restou, servem de adubo para fertilizar os novos ciclos que certamente virão , aqui ou acolá...