Rotina

De repente, o caos começa... Luzes, sons, perfumes, tudo ao mesmo tempo, sabores e cores. Agora, aquela dor cinza, que começa bem pequena, e aos poucos vai tomando proporções enormes. Correria dentro das veias, um trilhão de letras fazendo uma dança frenética dentro de uma caixa, junto com essa dança, pensamentos, sonhos, esperanças e medos competem num revezamento que nunca sabem quem vencerá. Medos bobos batalham com coragens absurdas, são dois gigantes que sempre entram em acordo. No peito, uma bateria tocando heavy metal infinito. O ar tão presente que pareço ser um peixe, um peixinho dourado fora do aquário. A dor cinza deixa tudo tão ágil quanto uma montanha. Apagões... Segundos de paz, logo em seguida um mar revolto inunda com a força avassaladora de uma Tsunami.

Enfim, o silêncio, o véu negro encobre tudo, o descanso... Graças a Deus, mais um dia concluído.