Durante minha infância, até Fenômeno Poltergeist, acontecia lá em casa.

Sobre enxergar energia

Desde os 5 anos enxergo energia em volta de todos os seres vivos plantas, pedras, animais, humanos… Às vezes tenho percepção sobre o futuro, lapsos de premonição. Sempre interagi com espíritos entre outros seres multidimensional.

Dos 6 aos 9, eu desmaiava e ficava observando meu corpo adormecido. Fui exorcizada diversas vezes. Aos 8 anos li o livro de São Cipriano. Aos 9 anos, incorporava entidades em terreiros de Umbanda. Em casa, atendia adultos, incorporada eu, pequenina, bebia cachação e fumava charutos. Fazia trabalhos para adultos, como, curas, entre outros.

Sobre desmaiar e se observar fora do corpo.

Dos 6 aos 9 anos, desmaiava e ficava fora do corpo, observando, pessoas vindo ao meu socorro, enquanto eu, parada olhava meu corpinho caído no chão. Uma vez desmaiei na rua, quando, chegou um moço, encarnado, desconhecido e mal-intencionado, ele tocou partes do meu corpo. Eu tentava afastá-lo, mas não conseguia, parecia um sonho. Até que uma vizinha chegou e o moço foi embora. Foi aterrorizante.

Fenômeno Poltergeist

Minha infância foi marcada por fenômenos estranhos, fazia muitas travessuras.

Aos 8 anos, minha mãe estava me dando um corretivo, por uma destas travessuras, quando um vento muito forte invadiu a casa, as portas bateram e algo machucou a mão de mamãe. Fiquei muito assustada e triste. Minha mãe também ficou assustada. Até hoje ela se lembra deste fato.

Livros de São Cipriano

Ainda na infância, nossa família se muda para uma nova comunidade, no primeiro dia, na nova casa, mamãe conhece a vizinha, dona Odete de 60 anos, viúva de aparência cansada.

Assim era a forma que todos a enxergava.

Porem eu a enxergava como uma moça que irradiava energia prateada e estava sempre acompanhada por dois seres de escamas, como cobras. Dona Odete pediu a mamãe, para que eu, a acompanhasse até a igreja na noite de domingo. Minha mãe deixou. Eu fui, mas estava assustada, pelos seres que acompanhava Odete.

Naquela noite voltamos tarde da igreja, portanto dormi na casa de Odete. Durante a noite havia muitos seres em volta da cama. Ela dormia profundamente. Eu não conseguia dormir, porque um ser vestido de capuz preto, me atormentava com uma espécie de recital em um dialeto diferente, hoje sei, era aramaico.

Levantei e fui beber água para mudar a energia do meu corpo. Isso, porque a minha energia ficava mais forte quando eu bebia água e isso fazia, os seres falarem mais baixo e às vezes sumir. Quando já estava na porta da cozinha, o ser me chama para dentro de um quartinho, pegou um livro de capa preta e foi explicando e rindo, lia como se fosse um livro de humor. Gargalhava e dizia que era hilario. O ser disse que o texto era puro folclore. Era o livro Capa Preta de São Cipriano.

Exorcismo

Me recordo, próximo ao anoitecer, eu estava em uma rua, quando acordei em outra rua, como sempre, observando meu próprio corpo caído no chão. Havia pessoas em volta, elas observavam e falavam muitas teorias sobre a situação, a mais comum era sobre epilepsia.

Nesta feita, chegou um parente próximo, que acabará de sair de um seminário de padres, este resolveu aplicar uma técnica de exorcismo. O exorcista de ocasião, carregava no bolso, um frasco de pimenta-malagueta curtida no óleo, extremamente forte, ele colocou uma colher de sopa desta pimenta na minha boca, no entanto, não despertei. Só despertei uma hora após, sem ardor nenhum na boca.

Aos 8 anos o fenômeno prosseguia, minhas sumidas e reaparecimento ficaram frequentes, uma vez sumi em um lugar e despertei em outro bairro. Um casal me encontrou, quando olhei para a mulher perguntei qual seria o nome do bebê que ela estava esperando.

A mulher ficou assustada, porque estava gravida de dois meses e ainda não havia barriga. Eu enxergava a energia dela e do ser em seu ventre. O casal me levou para a delegacia. O delegado perguntou onde eu morava. Uma viatura me levou para casa, tarde da noite.

Com tantos transtornos, minha mãe mandou fazer exames médicos para saber se havia algo de anormal na minha cabeça, porem todos os exames deram negativos.

Então minha mãe me levou para um culto pentecostal da igreja Deus é amor na Baixada do Glicério no centro de SP, onde fui submetida a um ritual de exorcismo. Durante a cerimônia, enquanto as obreiras sacudiam o meu frágil corpinho, vomitei objetos estranhos, parecidos com chumaço de algodão, mechas embaraçadas de cabelos, grampos de metal… Creio que até hoje deve estar lá os objetos. Lembro que, na ocasião, eles pediram uma fotografia e meus dados para adicionar ao mostruário de resultados de exorcismos.

Incorporação na infância

Após o exorcismo na igreja pentecostal, mamãe acreditou que eu estava curada. No entanto, nada mudou na minha vida, prossegui fazendo muitas traquinagens, desaparecendo com frequência e desmaiando.

Diariamente, interagia com espíritos desencarnados e outros seres, os via, os ouvia e falava com eles, estes me colocavam em inúmeras situações, as quais meu corpo sofria consequências dolorosas.

Alguns seres me orientava, de forma inadequada, com isso, eu reproduzia comportamento estranho e incompatível para minha idade… São tantas peraltices que eu aprontava, pode ser assunto para outro momento.

Numa tentativa desesperada, minha mãe me levou em um terreiro de Umbanda na zona sul de São Paulo. No primeiro dia que cheguei, saudei o Pai de Santo e bati cabaça. Nem girei na roda, já fui logo recebendo entidades, que se denominavam, caboclo Gira Sol, Vó Maria, Pai José de Aruanda, Pomba Gira Cigana. Zé Baiano, Tranca Rua, Marinheiro e Jureminha. Lembrando que, aos 9 anos.

Nesta noite, comecei atender adultos. Na maioria das vezes, recebia entidades em casa, onde era procurada por pessoas que vinham de vários lugares para se consultar. Ficou assim por um tempo, até que não quis mais deixar os guias se manifestarem no meu corpo.

Contato com ser multidimensional.

Aos 10 anos vivenciei mais uma experiência fenomenológica. Estava em um bairro chamado alto Bom Jesus, numa cidade de Serra Talhada, no agreste Pernambuco, Brasil.

Era noite, quando, caminhava, numa extremidade de uma avenida, de repente, em menos de segundo, eu já estava no final da avenida, como se tivesse sido tele transportada. No mesmo momento, um ser de, três metros de altura, apareceu e disse que eu não era deste tempo nem deste planeta e me mandou olhar para o meu braço esquerdo na altura do ombro, olhei, e lá havia um fio de cabelo de cerca de cinco centímetros, parecia um fio de cobre. Fiquei confusa, enquanto contemplava o enorme pelo dourado.

Quando olhei novamente, o ser sumiu. Após algum tempo o cabelo também sumiu. Um fato interessante, foi que muitos anos após, um dos prefeitos da cidade mandou colocar, exatamente nesta avenida, uma enorme estatua de Cristo, que de alguma forma, me faz lembrar da aparição da infância.

Conversão ao protestantismo

Aos 21 anos depois de muitos fenômenos e sofrimento, fui para outra cidade e para sobreviver usei o transtorno de enxergar energias. Nesta ocasião, eu atendia numa sala no centro da cidade de Vitória ES. Neste ciclo de vida muitos fenômenos e fatos estralhos ocorreram… Assunto para outra ocasião. Só posso lhe afirmar que foram nos de fenômenos desafiadores.

Aos 28 anos me converti ao protestantismo. Lá continuei vendo energias e com dom de revelação. Frequentei por mais de 20 anos, até 2016, quando fui contatada por um ser que me levou para dar um passeio de nave até outro planeta, me chamou de irmã, e me apelidou de número 9.

Mariá Inove
Enviado por Mariá Inove em 19/04/2023
Reeditado em 19/04/2023
Código do texto: T7767959
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