Rezar
Se eu rezo? Pouquíssimo.
É que sempre escorre sangue até ao ponto de minh'alma ficar lívida de espanto, e essa quase agonia é uma vívida experiência de quase-morte. Prefiro o silêncio que, ao se travestir de calma e inocente oração, funciona como passagem indireta para a vastidão de vida que ainda sou eu, rastro inalcançável de meu vago viver.