Ah, o Amor! IV

(Célia de Lima)

 

Quando o desamor se arma

até os dentes,

quer sangrar o mundo

como sangra em si,

quer depor a fé e o sonho,

o verso e o passo.

 

Na amargura, definha, sem notar,

armado até os dentes

contra autoamor que vê.

Mata o próprio tempo,

apaga a própria luz,

se entrega ao próprio mal.

 

Quando o desamor se arma

até os dentes,

mente para se esconder,

morde para se encontrar,

e sangra para se curar.

Porque o desamor é nada

além de farsa, medo, dor.

 

Ah e quanto ao Amor

-cláusula pétrea-

 

não deixa pedra sobre pedra,

sem, jamais, se descompor.

 

 

 

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"No rio ou no deserto, na abundância ou na sequidão, não deixe nenhuma figura tirar de você ou dizer que você não é o que você é. No rio e no deserto, Deus te ama, Deus te quer bem. Deus atravessa com você pela abundância e não te abandona na escassez. Muitas pessoas ouvem: 'Olha, você não é de Deus por causa da religião que você é (...).' ; Você não é de Deus por causa da sua cor (...)'; 'Você não é de Deus porque você não é heterossexual. (...)' Muitas coisas tentando te diminuir, te destruir, te gerar um sentimento de culpa e desprezo por si. E eu vim aqui hoje te dizer que no rio ou no deserto, Deus te ama INCONDICIONALMENTE." (Pastor Henrique Vieira, deputado federal.)

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Célia de Lima
Enviado por Célia de Lima em 01/10/2023
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