APROVEITANDO O MOMENTO

 

Que lição vede a nos dar as nuvens, a nos mostrar quão abstrata

e ao mesmo tempo concreta é a vida ... em suas formas!

É verdade: a vida é um incrível paradoxo

Mas, preciso se faz estar consciente e atento

E, sobretudo, "vivo"

Para não deixar fugir nada ...

E ver [de verdade] suas horas

Estejam [estas] nas auroras, estejam nos crepúsculos

(E em qualquer lugar)

E por que “estejam”?

Justamente porque passam

É preciso aproveitar o momento ...

Em qualquer lugar qu’estiver

O tempo é o templo [sagrado] do viver

Este santuário onde n'ele a alma se curva ...

 

 

Olhar a se voltar para o que não sei seu verdadeiro nome

Oh! qu’instante raro!

E diante d’ele tudo em mim s’estremece

Beleza [real] que não engana ... os olhos!?

Ond’está no tempo e no mundo a que de nós não s’esquiva

e, portanto, se mostra?

E será qu’estaria de fato “longe” ... de nós?

 

 

E o pincel de Deus a desenha e colore

Imagem do insondável infinito a que seria?

Quem sabe!

 

 

E eis que a “ouvimos” em suas formas

Porém, não co’a alma “pensativa” (em seus raciocínios “lógicos

e tolas crenças)

E, sim, co’ela "viva" e sensível

Oh! Que bênção tais horas!

 

 

Quase nunca entendemos o que pensamos

Embora “aceitamos” o qu’em espírito e verdade ... não sabemos

E seria mesmo necessário “entender” o que [nos] dá prazer?

 

 

E vemos “o Tudo” [que o tempo todo se mostra] com a mente ou co’a alma?

Um dia, talvez, deixaremos de ser frios ao qu’enxergaremos a Vida

em sua realidade

Mas, se ninguém a ama (ainda que se diga o contrário) não seria por isso

a razão de não a vermos?

 

 

Ver!

Ver de verdade

A s’entender que ver é muito mais que “enxergar”

Alguém já imaginou se todos vissem o mundo com os “olhos de Deus”?

Sim, tente conceber se víssemos as intenções de cad’ação no que se faz ou se diz

Seria o fim da hipocrisia nas relações

Ao que ninguém d’outro s’esconderia

Já que não poderíamos d’outro ocultar nada (cois’alguma)

E, deste modo, ninguém poderia disfarçar ou mentir

E então, como seria este mundo “desta forma”?

Já pensou?!

Pois bem, acredito que "no céu" seja "assim"

Vimos as “partículas” e nunca as “ondas”

A se concluir que não vemos ... tudo

E, por vê-las – as partículas - concluímos que “existem”

E, por não vemos a “esperança” muitos duvidam de sua existência

E cad’um tem a sua forma particular [ou, mesmo, coletiva] de acabar

com sua vida!

 

 

Ninguém s’entrega de corpo e alma à vida, ninguém

E por quê?

Simplesmente porque temos medo de perdê-la

Esta mesma vida que, na verdade, nem é nossa

Ainda que deixamos que nossa vida (que não é nossa) ser o que’ela

queira conosco

E entramos (no que co’ela concordamos) em seu “jogo”

Ai! Nem sei a razão d’estar falando tanta bobagem

 

 

Uma [mística] beleza eis que se me apresenta [agora]

A convidar-me ao arrebatamento [de mim mesmo]

A fazer-me entrar n’um’outra  [desconhecida] dimensão

E como me fascina com suas formas!

Preciso aproveitar este momento

Enquanto ele durar ...

Enquanto eu estiver ... “vivo”

Logo estará escuro

 

19 de novembro de 2023

 

IMAGENS: FOTOS PESSOAIS (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

APROVEITANDO O MOMENTO

 

Que lição vede a nos dar as nuvens, a nos mostrar quão abstrata

 e ao mesmo tempo concreta é a vida ... em suas formas!

É verdade: a vida é um incrível paradoxo

Mas, preciso se faz estar consciente e atento

E, sobretudo, "vivo"

Para não deixar fugir nada ...

E ver [de verdade] suas horas

Estejam [estas] nas auroras, estejam nos crepúsculos

(E em qualquer lugar)

E por que “estejam”?

Justamente porque passam

É preciso aproveitar o momento ...

Em qualquer lugar qu’estiver

O tempo é o templo [sagrado] do viver

Este santuário onde n'ele a alma se curva ...

 

Olhar a se voltar para o que não sei seu verdadeiro nome

Oh! qu’instante raro!

E diante d’ele tudo em mim s’estremece

Beleza [real] que não engana ... os olhos!?

Ond’está no tempo e no mundo a que de nós não s’esquiva

e, portanto, se mostra?

E será qu’estaria de fato “longe” ... de nós?

 

E o pincel de Deus a desenha e colore

Imagem do insondável infinito a que seria?

Quem sabe!

 

E eis que a “ouvimos” em suas formas

Porém, não co’a alma “pensativa” (em seus raciocínios “lógicos

e tolas crenças)

E, sim, co’ela "viva" e sensível

Oh! Que bênção tais horas!

 

Quase nunca entendemos o que pensamos

Embora “aceitamos” o qu’em espírito e verdade ... não sabemos

E seria mesmo necessário “entender” o que [nos] dá prazer?

 

E vemos “o Tudo” [que o tempo todo se mostra] com a mente ou co’a alma?

Um dia, talvez, deixaremos de ser frios ao qu’enxergaremos a Vida

em sua realidade

Mas, se ninguém a ama (ainda que se diga o contrário) não seria por isso

a razão de não a vermos?

 

Ver!

Ver de verdade

A s’entender que ver é muito mais que “enxergar”

Alguém já imaginou se todos vissem o mundo com os “olhos de Deus”?

Sim, tente conceber se víssemos as intenções de cad’ação no que se faz ou se diz

Seria o fim da hipocrisia nas relações

Ao que ninguém d’outro s’esconderia

Já que não poderíamos d’outro ocultar nada (cois’alguma)

E, deste modo, ninguém poderia disfarçar ou mentir

E então, como seria este mundo “desta forma”?

Já pensou?!

Pois bem, acredito que "no céu" seja "assim"

Vimos as “partículas” e nunca as “ondas”

A se concluir que não vemos ... tudo

E, por vê-las – as partículas - concluímos que “existem”

E, por não vemos a “esperança” muitos duvidam de sua existência

E cad’um tem a sua forma particular [ou, mesmo, coletiva] de acabar

com sua vida!

 

Ninguém s’entrega de corpo e alma à vida, ninguém

E por quê?

Simplesmente porque temos medo de perdê-la

Esta mesma vida que, na verdade, nem é nossa

Ainda que deixamos que nossa vida (que não é nossa) ser o que’ela

queira conosco

E entramos (no que co’ela concordamos) em seu “jogo”

Ai! Nem sei a razão d’estar falando tanta bobagem

 

Uma [mística] beleza eis que se me apresenta [agora]

A convidar-me ao arrebatamento [de mim mesmo]

A fazer-me entrar n’um’outra  [desconhecida] dimensão

E como me fascina com suas formas!

Preciso aproveitar este momento

Enquanto ele durar ...

Enquanto eu estiver ... “vivo”

Logo estará escuro

 

19 de novembro de 2023

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 19/11/2023
Reeditado em 19/11/2023
Código do texto: T7935395
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