A CONVIVÊNCIA (SÍNTESE DE ENSINAMENTOS JUDAICOS)

 

Aproximou-se de mansinho

Entrou em minha casa ... sem ter sido convidado

(Porque quis)

Todavia, não me importei

E por que me incomodaria ou co’ele [por causa disto] implicaria?

Bobagem!

E eis que ficou ... por um tempo

 

O que é o viver que não seja um “tempo d’encontros”?

Um místico, mas real espaço, onde n’ele inúmeras relações se fazem

E todos passam n'este caminho

E ninguém preso fica [no tempo]

Tal como um barco não pode ficar ancorado [para sempre] no cais

É preciso sair ...

 

Pois bem,

Por mais antissocial que alguém seja, não se pode se isolar [continuamente]

A se saber que a Vida não permite

Considerando não só o fato de que ninguém é autossuficiente

(por “precisamos” uns dos outros), mas, sobretudo, por “precisarmos

amar” ... uns aos outros

E o amor só se faz [necessariamente] nas relações

E jamais fora [ou longe] delas

E ninguém vive sem amor

Sem amor apenas “se ocupa fisicamente no espaço”

E só

Porém, não "vive"

 

E então ...

Somos almas viajantes ao encontro d’outras almas

E se nem sempre voluntariamente queremos, as circunstâncias “provocam”

os encontros

E n’eles "descobrimos" ... os outros

E somos também [pelos outros] ... “descobertos”

 

 

Por acaso já se perguntou como foi que alguém te “descobriu”?

Teria sido proposital ou mais seria espontâneo e, portanto, “impensado”?

Ou será que "alguma coisa em comum" fez com que se aproximassem?

E já procurou saber “quantas” pessoas passaram em sua vida?

E quantas permaneceram ao que [elas] não foram [por ti] “esquecidas”?

E quantas partiram [e não mais voltaram]?

E por que deram o fora [de sua vida]?

Haveria um “motivo justificável” ou não sabes a razão?

E se houve um motivo (ou mais) qual seria?

Intolerância? ... Incompatibilidade de pensamentos? ... Ciúme? ...

Substituição de afetos? ...  Excesso de exigências [ao outro]? ...

Incompreensão? ... Impaciência? ...

Sim, o que provocou a “morte da relação”?

Por que estão [agora] se evitando?

Ou, por que não estão mais ... “se suportando”?

Ou será que se enfararam um d’outro pelo “excesso de zelo”?

Acontece!

E interessante que, ainda que nenhum saiba a resposta, sempre o culpado é ...

“o outro”

 

E deste modo foi:

Entrou em minha casa (conform'eu disse) sem ter sido convidado

Simplesmente porque quis

E saiu do mesmo modo [qu'entrou]: porque quis

Ao que não foi por mim posto para fora

Não atuo desta forma

 

Não, não o obrigarei a ficar em minha casa

(Como não obrigo ninguém a ficar comigo)

Respeitarei sua liberdade, então ...

 

E assim foi ...

E assim terminou uma estória:

Quem comigo estava ... deu meia volta (preferiu partir ... ir embora)

 

 

ENSINAMENTO JUDAICO:

 

Não vá muito à casa do vizinho, para que ele não se canse de ti

 e o passe a odiar” (מִשְלֵי, "Míshlê [Shlomoh]" - 25:17)

Ou, n’outra tradução:

“Não frequente demais a casa do seu próximo, para que ele não se canse

e fique farto de você”

 

Nota: "Míshlê [Shlomoh]") ou Provérbios de Salomão é o segundo livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica

 

20 de novembro de 2023

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

MÚSICA: ANA BEKOACH / ORAÇÃO KABALÍSTICA

https://www.youtube.com/watch?v=NKHZOqBW_CQ

 

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ENSINAMENTOS JUDAICOS

 

Aproximou-se de mansinho

Entrou em minha casa ... sem ter sido convidado

(Porque quis)

Todavia, não me importei

E por que me incomodaria ou co’ele [por causa disto] implicaria?

Bobagem!

E eis que ficou ... por um tempo

 

O que é o viver que não seja um “tempo d’encontros”?

Um místico, mas real espaço, onde n’ele inúmeras relações se fazem

E todos passam n'este caminho

E ninguém preso fica [no tempo]

Tal como um barco não pode ficar ancorado [para sempre] no cais

É preciso sair ...

 

Pois bem,

Por mais antissocial que alguém seja, não se pode se isolar [continuamente]

A se saber que a Vida não permite

Considerando não só o fato de que ninguém é autossuficiente

(por “precisamos” uns dos outros), mas, sobretudo, por “precisarmos

amar” ... uns aos outros

E o amor só se faz [necessariamente] nas relações

E jamais fora [ou longe] delas

E ninguém vive sem amor

Sem amor apenas “se ocupa fisicamente no espaço”

E só

Porém, não "vive"

 

E então ...

Somos almas viajantes ao encontro d’outras almas

E se nem sempre voluntariamente queremos, as circunstâncias “provocam”

os encontros

E n’eles "descobrimos" ... os outros

E somos também [pelos outros] ... “descobertos”

 

Por acaso já se perguntou como foi que alguém te “descobriu”?

Teria sido proposital ou mais seria espontâneo e, portanto, “impensado”?

Ou será que "alguma coisa em comum" fez com que se aproximassem?

E já procurou saber “quantas” pessoas passaram em sua vida?

E quantas permaneceram ao que [elas] não foram [por ti] “esquecidas”?

E quantas partiram [e não mais voltaram]?

E por que deram o fora de sua vida?

Haveria um “motivo justificável” ou não sabes a razão?

E se houve um motivo (ou mais) qual seria?

Intolerância? ... Incompatibilidade de pensamentos? ... Ciúme? ...

Substituição de afetos? ...  Excesso de exigências [ao outro]? ...

Incompreensão? ... Impaciência? ...

Sim, o que provocou a “morte da relação”?

Por que estão [agora] se evitando?

Ou, por que não estão mais ... “se suportando”?

Ou será que se enfararam um d’outro pelo “excesso de zelo”?

Acontece!

E interessante que, ainda que nenhum saiba a resposta, sempre o culpado é ...

“o outro”

 

E deste modo foi:

Entrou em minha casa (conform'eu disse) sem ter sido convidado

Simplesmente porque quis

E saiu do mesmo modo [qu'entrou]: porque quis

Ao que não foi por mim posto para fora

Não atuo desta forma

 

Não, não o obrigarei a ficar em minha casa

(Como não obrigo ninguém a ficar comigo)

Respeitarei sua liberdade, então ...

 

E assim foi ...

E assim terminou uma estória:

Quem comigo estava ... deu meia volta (preferiu partir ... ir embora)

 

ENSINAMENTO JUDAICO:

 

Não vá muito à casa do vizinho, para que ele não se canse de ti

 e o passe a odiar” (מִשְלֵי, "Míshlê [Shlomoh]" - 25:17)

Ou, n’outra tradução:

“Não frequente demais a casa do seu próximo, para que ele não se canse

e fique farto de você”

 

Nota: "Míshlê [Shlomoh]") ou Provérbios de Salomão é o segundo livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica

 

20 de novembro de 2023

 

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 20/11/2023
Reeditado em 21/11/2023
Código do texto: T7936342
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