ERRANDO, MAS AMANDO

Não quero mais minha vida assim,
com um cigarro entre os dedos,
e minhas mãos apoiando o vazio,
numa intransigência incompreensível,
buscando pelo que há de mais sensível,
para eliminar todos os teus medos.

Em minha boca, não quero mais a fumaça,
quero o gosto de teus beijos!
Em minhas noites, não mais essa cama tão fria,
que não alimenta meu sono, mas faz companhia
enquanto a insônia solicita um resgate imaginário
do que parecia, por nós dois,  perdido.

Quero abraçar-te, beijar-te,
mostrar-te de todas as maneiras
o quanto ainda sou teu!

Meu amor, por favor, acredite:
depois desse tempo passado,
do tanto que tenho errado,
ainda assim, quem mais te amou
fui eu...



CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 31/12/2007
Reeditado em 07/07/2013
Código do texto: T798369
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