Remédio

Dizem que sou louco. Há remédios. Tiram toda fantasia em que mergulho. O mistério com seus anjos e demônios desaparece junto com o encantamento dos atos excêntricos.

E aos que produzem e consomem ao extremo. Aqueles escravos tecnológicos. Ou os que são aparências. É normal?

Pode ser irreal e muitas vezes doer. Mas da mesma forma que envolve dor envolve prazer. Nos devaneios surge a poesia contagiando a alma com versos verdadeiros. No auge de uma paranóia não preciso ser alguém famoso para me mostrar. Posso ser um humilde poeta que munca publicou seu livro, mas vive esse sonho tão intensamente que as palavras soam belas por terem se mostrado como reflexo da alma.

carlos anhaia
Enviado por carlos anhaia em 20/02/2024
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