A revolta
Diante do absurdo da vida, me revoltei. Encontro a cada dia um sentido, uma infinidade de possibilidades a serem vividas perante a nossa finitude. Assim o vazio é preenchido, pelas experiências, pelo sim, pela aceitação da condição humana.
Um tanto de significado encontro na fé. Mas sem condicionar a vida a um sentido maior, antes disso carrego ensinamentos que nos fazem viver intensamente o presente. A todos os momentos. Bons ou não as experiências são repletas de pequenos significados que geram outros tantos que atingimos conforme nossos limites e aspirações.
Apenas a ideia como potência por si já é um estímulo ao surgimento da criatividade tornando-se fundamental como um gatilho que gera a ação.
Essa ação inicialmente é otimista, porém é necessário saber contornar ou resolver aquilo que não controlamos.
Frente a eventos que perdem sentido quando pensamos na ideia de imensidão do Universo. Que um dia nossa espécie deixará de existir e o que fica? Teremos uma outra vida? Tantas perguntas. O que levo em consideração é que o fato dessa mortalidade torna nossa vida vazio ou plena.
Logo o tempo passado com suas boas lembranças e a lição dos erros cometidos servirão de estímulo para novos caminhos. O futuro se desenha conforme nossas escolhas e ele chega na sua forma de tempo presente nos convidando para a reflexão.
É na revolta interna que através da reflexão traremos sentido à nossa existência e complementaremos as diversas vivências à nossa essência.