NÃO ENTREGUE O JOGO

 

Morrer?

É natural (biologicamente dizendo)

E até necessário

Mas, ainda assim... só se for... lutando

Repito:

Só se for... lutando

E nunca s’entregando

Isso mesmo:

Sem [jamais] “entregar... o jogo”

No esforço de resistir (durante todo o combate)

E sempre no intuito de querer... ganhar

E, portanto, vencer

 

E viver... oh! do mesmo modo:

Lutando... e lutando... e lutando

Sem “bater a mão na lona”

Pelejando, então

Mesmo que venha a morrer... no ringue

É mais digno

É mais heroico

Quando é desta forma (lutando) mesmo que morra não significa que perdeu [a luta]

Contudo, a vitória será do outro caso dela desistas

 

E aqui eu lanço um desafio:

Todo mundo já ouviu aquela expressão:

"Fulano de tal morreu hoje após três anos lutando contra um câncer"

Ou então:

"Beltrano ontem "descansou", depois de ter lutando por dois anos contra

a esclerose lateral amiotrófica (ELA)"

Ou:

"Cicrano veio hoje a falecer após ter lutado contra a insuficiência renal crônica (IRC)

durante dez anos"

E nest'hora eu pergunto:

Os personagens acima citados realmente "perderam suas lutas"?

Pois eu digo que não (ainda que morreram)

E assino embaixo

Sim, e dou fé

E por quê?

Simplesmente porque "lutaram"

E perante a Vida ninguém que de fato luta perde a sua luta

Pelo contrário, pelas mãos da Vida são e sempre serão coroados, já que lutaram

E, por isso, são dignos de serem [todos] chamados de "heróis"

A derrota pela qual sofreram não passa de uma grande ilusão

 

1688215.jpg

 

Sendo assim, é proibido "desistir de lutar" (fugir dela - da luta)

E, assim, lutando sempre... até o final (da vida)

Sim, até morrer

 

Pois, então...

Por acaso você irá morrer... agora?

Pergunto-vos, então

Se não for, não s’esqueça de viver... agora

 

Ai! Mas quem aqui nest’exílio nunc’assaltado foi pela “tristeza”?

Sim, d’àquele instável sentimento nascido da ideia d’uma desvalorização

de seu próprio existir

Por vezes até por um ódio a si mesmo

A nos roubar noss’alegria e também (não raro) a esperança

E negamos a vida em sua beleza e expressão

 

Depressão!

Há quem a chame de... “o mal do século”

E há vários tipos (no que não se sabe qual ser o pior):

Depressão situacional (circunstancial)

Depressão maior (provavelmente a mais comum)

Transtorno depressivo persistente (mais conhecido por “distimia”)

Depressão psicótica (a mais grave)

Depressão senil

Depressão pós-parto

E outras formas...

 

E da verdade que quem dominado se acha pela negação de si próprio nada

pod’existir de bom n’ele

E isso é, sem dúvid’alguma, evidente

Já qu’em tais horas (por vezes persistente) privado se acha pelo conhecimento

da “verdade” (esta que fortalece e liberta)

À qual é o [nosso] maior escudo [durante a luta]

 

 

Oh! É preciso ser “racional” o tempo todo

E perceber (com atenção) os movimentos do pensamento (todos)

Que muitas vezes troca a “razão” pela insensata “imaginação” (sem perceber)

A ser [esta] a nossa pior guia

Embora seja a maior criadora (a exercitar nossa “potência estética”)

 

Bem, não irei [aqui] m’estender

Mas quero deixar uma dica:

Caso for assaltado por uma tristeza profunda, à qual não quer te deixar

E mais ainda s’estiveres entrando no terreno da depressão

(Sempre lembrando que “depressão” e “tristeza” não são sinônimos, embora

possa haver relação entr’elas)

Busque ajuda

Não “entregue o jogo”

Até mesmo para não permitir... algo pior

Da tristeza profunda (e não tratada) para o desespero é um passo só!

 

 

15 de abril de 2024

 

IMAGENS: FOTOS PESSOAIS

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

NÃO ENTREGUE O JOGO

 

Morrer?

É natural (biologicamente dizendo)

E até necessário

Mas, ainda assim... só se for... lutando

Repito:

Só se for... lutando

E nunca s’entregando

Isso mesmo:

Sem [jamais] “entregar... o jogo”

No esforço de resistir (durante todo o combate)

E sempre no intuito de querer... ganhar

E, portanto, vencer

 

E viver... oh! do mesmo modo:

Lutando... e lutando... e lutando

Sem “bater a mão na lona”

Pelejando, então

Mesmo que venha a morrer... no ringue

É mais digno

É mais heroico

Quando é desta forma (lutando) mesmo que morra não significa que perdeu [a luta]

Contudo, a vitória será do outro caso dela desistas

 

E aqui eu lanço um desafio:

Todo mundo já ouviu aquela expressão:

"Fulano de tal morreu hoje após três anos lutando contra um câncer"

Ou então:

"Beltrano ontem "descansou", depois de ter lutando por dois anos contra

a esclerose lateral amiotrófica (ELA)"

Ou:

"Cicrano veio hoje a falecer após ter lutado contra a insuficiência renal crônica (IRC)

durante dez anos"

E nest'hora eu pergunto:

Os personagens acima citados realmente "perderam suas lutas"?

Pois eu digo que não (ainda que morreram)

E assino embaixo

Sim, e dou fé

E por quê?

Simplesmente porque "lutaram"

E perante a Vida ninguém que de fato luta perde a sua luta

Pelo contrário, pelas mãos da Vida são e sempre serão coroados, já que lutaram

E, por isso, são dignos de serem [todos] chamados de "heróis"

A derrota pela qual sofreram não passa de uma grande ilusão

 

Sendo assim, é proibido "desistir de lutar" (fugir dela - da luta)

E, assim, lutando sempre... até o final (da vida)

Sim, até morrer

 

Pois, então...

Por acaso você irá morrer... agora?

Pergunto-vos, então

Se não for, não s’esqueça de viver... agora

 

Ai! Mas quem aqui nest’exílio nunc’assaltado foi pela “tristeza”?

Sim, d’àquele instável sentimento nascido da ideia d’uma desvalorização

de seu próprio existir

Por vezes até por um ódio a si mesmo

A nos roubar noss’alegria e também (não raro) a esperança

E negamos a vida em sua beleza e expressão

 

Depressão!

Há quem a chame de... “o mal do século”

E há vários tipos (no que não se sabe qual ser o pior):

Depressão situacional (circunstancial)

Depressão maior (provavelmente a mais comum)

Transtorno depressivo persistente (mais conhecido por “distimia”)

Depressão psicótica (a mais grave)

Depressão senil

Depressão pós-parto

E outras formas...

 

E da verdade que quem dominado se acha pela negação de si próprio nada

pod’existir de bom n’ele

E isso é, sem dúvid’alguma, evidente

Já qu’em tais horas (por vezes persistente) privado se acha pelo conhecimento

da “verdade” (esta que fortalece e liberta)

À qual é o [nosso] maior escudo [durante a luta]

 

Oh! É preciso ser “racional” o tempo todo

E perceber (com atenção) os movimentos do pensamento (todos)

Que muitas vezes troca a “razão” pela insensata “imaginação” (sem perceber)

A ser [esta] a nossa pior guia

Embora seja a maior criadora (a exercitar nossa “potência estética”)

 

Bem, não irei [aqui] m’estender

Mas quero deixar uma dica:

Caso for assaltado por uma tristeza profunda, à qual não quer te deixar

E mais ainda s’estiveres entrando no terreno da depressão

(Sempre lembrando que “depressão” e “tristeza” não são sinônimos, embora

possa haver relação entr’elas)

Busque ajuda

Não “entregue o jogo”

Até mesmo para não permitir... algo pior

Da tristeza profunda (e não tratada) para o desespero é um passo só!

 

15 de abril de 2024

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 15/04/2024
Reeditado em 15/04/2024
Código do texto: T8042034
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