Uma rapidinha no Crato.

Tem uns dias que estamos conversando e, sendo sincero, seu jeito totalmente diferente dos outros tem me ganhado. Ah, Matheus, tu devia se perceber mais, ver que tu é bem mais do que as palavras medíocres que você se auto identifica. Bem que eu queria que tu morasse mais perto, que fosse menos calejado, menos racional e pá, nem sei no que daria. Tomara que tu ache algum rapaz que te veja assim, como eu vejo tu, e que não seja através da tela de um celular. Te vejo grande, diferente, e isso é o que mais me chama atenção em tu. Já já eu chego no Crato, e se o destino, acaso, espaço tempo for bonzinho comigo, eu te dou o abração que tu tanto fala que quer. Acho que tudo isso parte de mim, da minha imaginação, e se for, que bom pensar em você assim, meu esquilo de óculos. Se cuida.

P.S: Pode dar seu beijinho na minha bochecha, eu deixo.

Já se passaram 3 semanas depois que escrevi isso, e adivinha, eu vi o Matheus pessoalmente. Ele mora a uns 500 km de mim, e sempre que conversávamos eu ficava imaginando se um dia eu iria poder conversar cara a cara com ele. Pois é, além de bater um bom papo, o rolê teve direito a um bom açaí, a um bate papo muito massa na pracinha do bicentenário e longas risadas e reflexões. Ah Matheuzin, tu devia morar mais pertinho, ser mais presente, olhar mais pro cara super incrível e engraçado que tu é. Esses caras que você fala às vezes são bem sortudos por terem a chance de te chamegar . Essa viagem ao Crato não poderia ter sido melhor, obrigado por ter tirado do seu tempinho pra me ver. Espero ter a oportunidade de te ver por mais algumas vezes.

P.S: Obrigado pelo beijinho que não foi na bochecha, com gostinho de açaí!

Querido Arthur
Enviado por Querido Arthur em 15/04/2024
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