Da alegoria pomposa de vazios.

De tempos em tempos, eu ouço vociferados. É batida assimétrica de contornos doces e opacos na minha cabeça e motivação. De tempos em tempos, eu sinto sal debaixo do músculo. É azedume virginal que me corrói a inocência de momentos imperdíveis. De tempos em tempos, eu vejo pecados. É presságio alheio, inegável, narrável e doce de mordiscar. De tempos em tempos, disosmias de lado, eu volto a tragar. Trago, lúgubre, teu cenho franzido e beijo a tua boca suada. Segunda pessoa ? Sem ritmo. Assimétrico, corroído, presságio, fumo. Não importa. Não sei soletrar.

De tempos em tempos, estou aqui. Caminhando num ritmo novo, ouvindo sons das bacantes que eu desconheço, cantando em desamparo e sem tino pra orquestra e saboreando dos flertes que não comovem. Pícaro. Polissemia de caminhos ramificados. Urgh... cansado. Vou cagar e dormir.

"fly me to the moon

and let me play among the stars..."

Komoundoros
Enviado por Komoundoros em 05/01/2008
Código do texto: T804274