Prisão

Vagando pelas estradas

Em noites frias de inverno

Sem lar, raízes ou forças

Um coração petrificado

As sombras rastejantes

Lentamente envolviam

Lembranças tão distantes

Que só entristeciam

A última inocência

Que a razão estabelecia

Guardava-se o delírio

A um ser abandonado.