Nos labirintos do inconsciente

O que parece ser o amor de sua vida, nada mais é do que um ideal de felicidade.

A flor que parece sorrir, apenas reflete sua alma.

A repugnância que sente pelo outro exprime conflitos passados, inconscientes, vagos, dos quais você não se recorda.

A ternura pelo mundo leva você à conclusão de que Deus deu-lhe mais uma chance de recomeçar, esquecer os tropeços passados.

As crianças que rodeiam em seu convívio trazem a oportunidade de aprender com a inocência encarnada, temporariamente distante dos grilhões do materialismo.

A luz do sol é mais intensa que imagina; brilha mais quando pode penetrá-lo.

Os sonhos têm mais da realidade do que a realidade que pressupõe existir.

O inconsciente é a chave para trancar todos os sofrimentos bem longes da emoção.

Ser feliz não é o ponto de chegada, mas o de partida; não deve representar uma busca, mas o próprio caminho.

A experiência terrena é uma ilusão a mais para os cegos que não querem ver a imortalidade do espírito.

As vitórias e derrotas trazem a possibilidade de lidar e trabalhar com o ego.

A sexualidade reprimida imprime ao espírito a dignidade daquele que doma as paixões e à mente lega neuroses e processos de transferência posteriores.

O equilíbrio dos planos íntimos, contudo, afugenta as aflições e os efeitos colaterais do constante caminhar pelos labirintos da mente.

Portanto, os efeitos não somem ao ser ignorados na busca pela harmonização espiritual e aceitação; mas podem ser curados, trazendo suas imagens mentais para a consciência..

Colibri
Enviado por Colibri em 05/02/2008
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