O QUE NÃO SE VÊ O RESTO SE ESQUECE

Mostro algo tampouco visto

De tudo que vivo sentindo

Tem uma forma imaterial

Dando uma visão presente

Que nem olhos nús os vêem.

Pouco chega a se vê

Atualmente muito se banaliza

Saem soltas, se acabam na cama

Depois mudam-se os atores,

Mas no mesmo cenário.

Oras, fazer poesias é coisa de louco?

Ou será que estou velho?

Não entendo mais nada, que houve?

Estão cegos ou ofuscaram a visão?

Por onde anda o amor de verdade?

Flávio Miranda
Enviado por Flávio Miranda em 29/03/2008
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