Utopia natural

Eu tento estar no mundo de todo mundo, viajando pelo mundo de ninguém.Em um drama, nítido e profundo, sempre me vejo enganando a alguém.

Seria eu um símbolo escuro, ou o meu ser, livre para todos os mundos, ainda não sei se no fundo, apenas me sinto ninguém.

Seja eu uma mulher que no obscuro, deseja ser dona de alguém, que se esconde no seu mundo, porque isso o convém.

Ser mudo, requer o medo das palavras, ser igual, requer coragem e luta armada, eis o ideal, eis o ser natural, de um mundo desigual, desde a criação da terra.

Não é fácil permitir sonhos surreais, neste mundo global, cheio de espectativas desleais, na substância de qualquer ser humano.

Queria eu talvez, na janela dos meus planos, dominar o enganos e viver sem idéias marginais. Projetos não passíveis de esforço, por serem limitados pela essência humana.

Mas o natural me faz acreditar, que por mais que seja natural não acreditar, a essência que me faz ser quem sou, não me impede de fechar os olhos, e acreditar em um despertar mais bonito.