Eram apenas um.

Um belo dia você acorda e vê que as coisas com o passar dos tempos criam raízes, mudam de aspecto, se adaptam aos novos acontecimentos, independente de premeditações e preceitos morais adquiridos com o passar das estações.

Seguimos em frente sempre tendo uma consciência abstrata do que realmente é tudo, uma variável inconstante de nós mesmos. Supomos que as pessoas envoltas nessas ditas consciência inconscientes sejam capazes de aflorar seus próprios entendimentos à cerca do que realmente cada um é.

Digo corriqueiramente que nada acontece no tempo de nossos desejos, tudo se dá no tempo de uma força suprema onde muitos encontram várias nomenclaturas e definições segundo estes mesmos desejos que demoram em chegar, isso não é importante mesmo, passemos adiante.

Fato é que pessoas passam diariamente em nossas vidas, algumas acrescentam outras retiram, alguns de nós sabem pesar e avaliar realmente o que deixam e o que nos roubam.

Existem vários à cerca disso, alguns baseiam-se apenas no grau de felicidade ou de tristeza deixado ou incorporado a partir daquele exato momento em que pulam em nossas vidas.

Jamais estaremos preparados para perceber o que cada um nos deixa, existem alguns que até tentam, mas acabam se confundindo mais ainda.

Enfim, a responsabilidade de cada um tem que ser assumida a partir do momento em que se dispõem em modificar, acrescentar ou até mesmo prejudicar o andamento e crescimento de qualquer um. A responsabilidade de estar na vida de alguém deve ser levado mais a sério, os cuidados, os princípios, até onde se ir e principalmente até onde se pode ir.

Infelizmente não sei até onde fui, até onde prejudiquei, tentei cuidar, mas não consegui também. Cerquei de todos os lados feito mãe loba lambendo a cria.

Olhar, somente de perto. Querer, somente o que tuas mãos tocam. Sentir, somente o que pode dar em dobro.

Até a próxima tarde cinza!

Tino Neto
Enviado por Tino Neto em 14/05/2008
Código do texto: T989234
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