Zé Tequila

Zé Tequila cambaleava pra cá,

Cambaleava pra lá,

Caminhando em direção a sua casa

Quase um carro o atropelou,

O motorista o xingou e gritou:

“Tome cuidado, seu beberrão”!

Zé Tequila ficou bravo, queria socar o motorista,

Mas deu de cara no chão.

Chegando em casa, sua mulher Maricota lhe disse:

“Você não tem jeito não,

Quero logo a separação,

Vou para a casa dos meus pais,

Vou embora para o sertão,

Não quero mais viver na cidade

Ao lado de um beberrão”!

Diante do ultimato da mulher

Zé Tequila foi logo dizendo:

“Por favor, Maricotinha,

Não vou continuar bebendo,

Vou parar de beber hoje mesmo,

Não volte para o sertão,

Ou então eu morrerei na bebida

Tentando esquecer minha paixão.

Quero ter contigo uns gurizinhos,

Te peço de joelhos, não vai me deixar na mão”!

Ele parou de beber,

Maricota não voltou para o sertão,

Hoje eles são uma família feliz,

Cheia de união,

Zé Tequila, Maricota e os filhos

Joãozinho e Maria da Concepção.

(Interação da poetisa Jey Lima Valadares)

Tenha calma meu veio

Não irei para o Sertão

Cumprirá tua promessa com muita devoção

A bebida me ensinou que amar é abrir mão

Tenha cuidado meu Joãozinho para não sofrer de solidão

Pois lhe dou minha palavra não bebo mais não

Minha família é preciosa na sentença que te dou

Deixando a bebida e vivendo nas doses do amor.

Cadu Lima Santos
Enviado por Cadu Lima Santos em 27/03/2014
Reeditado em 08/05/2014
Código do texto: T4746186
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