Esperando a chuva no Sertão
Enquanto a chuva não vem
Pra fazer lama nesse chão,
O sertanejo fica recolhido
Em sua tristeza e solidão.
Seca o brilho dos seus olhos,
A água some do cacimbão.
E o sol que queima sua cara,
Que seca açude e esturrica o Sertão,
Que deixa a terra mais cinzenta,
Matando o gado e a plantação,
Só não seca o verde da esperança
Que sempre alimenta o seu coração.
Poema da amigo Jackson Tavares, adaptado aqui pro Recanto.