O PROFESSOR E A VIOLÊNCIA
No turno matutino
Teve-se o "pepino"
Professor pede
O aluno do murro desce.
O estudante sente-se ofendido
Antes tivesse ele partido.
Volta para o ensalamento
E com maquinado faz o movimento.
Aponta o revólver para o professor e fala
"Ajoelhe-se e peça desculpa seu mala
eu me mando, quer levar uma bala".
O professor inerte, angustiado se cala
O meliante desiste do muro e pelo portão sai
Armado, peito estufado, senhor de si. Ele vai.
O mestre fica, perplexo, amedrontado
Aviltado, calado, desmotivado [...]
Como o Show não pode parar
A matéria ele volta a explicar.
O Núcleo de Educação é acionado
Ele quer ver dar resultado
Falam com os funcionários, direção,
professores e coordenação.
Buscam explicação
E também dar a solução.
O Falo e as sugestões de como lidar
Com os alunos e su pulsar
"Basta tratar os alunos bem
Agir de modo Zen!!!"
Mas o Falo vai pro Ralo
Este é o gargalo
O carro da chefia é arrombado
E por isso eles perdem o rebolado.
Como falar de "conhecimento sistematizado";
De tudo o que foi pelo homem produzido
Se o caus está instaurado
E o "desrespeito" valorizado!