***SIMPLESMENTE LIVRE***

Cerro os olhos no vasio de minh’alma

Adentro em mim...

Percebo com clareza, abro os olhos!

E vejo o meu eu dissimulado

Tento refazer-me em canto...

Mesmo cantando, vejo a tristeza assolar-me...

Busco no meu eu toldar as marcas...

São mágoas que me fizeram permanência

Indelével quase sufocada fica...

Adentrando em meu peito

Uma porta vejo encadeado

De repente se destranca...

Uma luz ilumina a esperança

Irradia meu olhar...

Amanhece um novo dia

Um clamor de alegria

Eu me sinto alforriada...

Perdoei... E estou livre!