CAMUFL[AGEM]

Nem tudo é apa[rente]

e nem sem[pre] é real[idade],

se há vida na v[ida], no v[entre],

há de certo o certo ped[aço].

Há espaço no útero ma[terno]

e um gole de[leite] tragado,

há nos braços um certo misté[rio]

ministério do berço s[agrado].

Há sede, in[cessante] momento

que é sede de abrigo seguro,

labirinto de flores... Eternos...

E[fica]zes t[eus] traços futuros.

É [com]pleto o a[braço] enlaçado,

o beijo sem ce[ri]mônias depositado,

e preso aos passos em l[aços]

ele gr[assa] ao[ pe]ito camuflado.

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 24/09/2010
Código do texto: T2518641
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